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Do Código ao Design: Minha Jornada do Frontend para o UX

TECH E DESIGN

31 de dez. de 2024

concept
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Mudar de carreira nunca é fácil, especialmente quando se trata de transitar entre duas áreas que, à primeira vista, podem parecer bem diferentes. No meu caso, sair do desenvolvimento frontend para me tornar um UX Designer foi um processo de aprendizado constante, cheio de desafios e descobertas. Hoje, vejo como minha experiência anterior enriqueceu minha forma de pensar design e criar experiências digitais melhores.

De desenvolvedor a designer: O que me levou à mudança?

Trabalhando como frontend, eu sempre tive interesse na maneira como os usuários interagiam com os produtos digitais que eu ajudava a desenvolver. Ao implementar layouts e funcionalidades, comecei a perceber que algumas escolhas visuais e estruturais influenciavam diretamente a usabilidade. Eu me perguntava: "Por que alguns designs funcionam tão bem enquanto outros parecem frustrantes?" Foi assim que descobri o universo do UX Design.

O desejo de não apenas construir interfaces, mas projetá-las com uma abordagem centrada no usuário, me levou a estudar mais sobre UX. Aos poucos, passei a explorar temas como pesquisa de usuários, wireframing, testes de usabilidade e design thinking.

O que o frontend me ensinou sobre UX?

Minha base técnica como desenvolvedor me deu várias vantagens ao fazer essa transição:

  • Pensamento lógico e estrutura: No frontend, cada elemento tem um papel específico no código. Essa noção me ajudou a estruturar fluxos de navegação mais coerentes e funcionais no UX.

  • Compreensão de limitações técnicas: Saber o que é viável dentro do desenvolvimento me permitiu criar designs mais realistas, que podem ser implementados sem grandes dores de cabeça.

  • Colaboração com desenvolvedores: Como ex-dev, consigo me comunicar de forma eficaz com os times de engenharia, traduzindo melhor as necessidades dos designers e dos programadores.

  • Componentização e design systems: Vindo do mundo do frontend, a ideia de sistemas de design sempre fez sentido para mim. Isso me ajudou a criar soluções mais escaláveis e consistentes.

Os desafios da transição

Nem tudo foi fácil. Mudar para UX exigiu um novo conjunto de habilidades, especialmente relacionadas a pesquisa de usuários e design visual. No início, eu tendia a focar mais na viabilidade técnica do que na experiência do usuário. Aprender a equilibrar esses dois mundos foi essencial.

Outro desafio foi me posicionar no mercado. Como minha formação e experiência eram mais técnicas, precisei construir um portfólio forte para mostrar meu pensamento estratégico e habilidades de UX. Trabalhar em projetos próprios e estudar casos reais me ajudou muito nessa fase.

Conclusão: Valeu a pena?

Definitivamente. O UX Design me permite trabalhar com o que realmente me interessa: criar experiências significativas para os usuários. Minha jornada do frontend para o UX me fez enxergar produtos digitais de uma forma mais ampla e integrada.

Se você está pensando em fazer essa transição, meu conselho é: mergulhe no aprendizado, desenvolva um portfólio prático e use sua experiência técnica a seu favor. O mercado valoriza profissionais com esse olhar híbrido entre tecnologia e design.

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